hoje ,dia 29/jun, eu comvidei um ex-chefe meu para desejar a todos os piomeiros os parabens e contar um pouco da sua experiencia .
quando era Pioneiro.
Recordo que tínhamos objetivos claros e ações rápidas para alcançarmos estes objetivos. E eles estavam sempre voltados para o trabalho com a comunidade e com o serviço ao próximo: auxiliar em lar de idosos, creches e abrigos para crianças albergadas eram tarefas rotineiras do nosso Clã.
Não me lembro de projetos complexos, inclusive porque nosso Clã tinha um número de Pioneiros bastante reduzido. Algumas vezes tínhamos que nos juntar com outros Clãs para conseguir cumprir a meta proposta.
Dei-me conta de que não tínhamos a noção correta do que vinha a ser o SERVIR do Pioneiro. Hoje, com meu campo de visão um pouco mais amplo, em razão da experiência, dou-me conta de que este lema engloba muito mais coisas do que um jovem adulto consegue imaginar.
Em razão disto, me parece necessário um Mestre Pioneiro atuante, dedicado ao Pioneirismo e empenhado em mostrar aos jovens qual a verdadeira razão do serviço comunitário, do serviço ao próximo. Mais, que seja capaz de ensinar o caminho, mas sem conduzi-los (como todo bom Chefe Escoteiro deve ser).
Em verdade, o Mestre Pioneiro deve ser o companheiro numa época da vida na qual os jovens passam por inúmeras mudanças. Deve ser um esteio e, ao mesmo tempo, um Norte nesta nova jornada de serviço efetivo ao próximo.
Entretanto, percebo que deixar esta tarefa apenas ao encargo do Mestre Pioneiro é uma grande falha, pois, na função de educadores do Movimento Escoteiro, devemos, todos nós, preparar nossas crianças e jovens, durante um longo tempo, para que saibam qual o propósito do Pioneirismo e para que possam efetivamente Servir!
Não devemos nos iludir que o jovem, ao completar 18 anos, passará do ramo sênior para o ramo pioneiro e, automaticamente, começará a fazer o que nunca antes havia feito. É necessário “preparar o terreno” se quisermos uma “colheita farta”. E isso demanda tempo, preparação, conhecimento adquirido, bons exemplos, bons trabalhos e, como disse, ao longo de vários anos.
Uma fórmula que parece facilitar esta transição e o trabalho do Clã Pioneiro é ter um programa (ou projeto, caso queiram chamá-lo assim) de longo prazo, sem que ele interfira nas equipes de interesse ou nos projetos individuais e da Insignia de B-P. Na verdade, este programa pode somar conhecimento e experiências para os demais projetos pioneiros.
Me atrevo a dizer que para que estes programas de longa duração tenham o sucesso que deles esperamos, devem ser mais do que uma atividade do Clã. Deve haver envolvimento dos adultos, dos jovens e dos familiares. Ou seja, o trabalho será do Clã, mas com envolvimento de todo o Grupo Escoteiro.
Entendo que é mais fácil manter um Clã ativo (ou pró-ativo), efetivamente Servindo com propósito se tivemos este projeto em andamento.
Os novos Pioneiros sentir-se-ão mais à vontade para ingressar no Clã se houver um programa em andamento. Os ex-Pioneiros que não tiverem disposição ou tempo para continuarem sua jornada como Escotistas, terão a oportunidade de continuar o trabalho voluntário e de continuarem ligados ao Grupo.
O resultado: ganha o Clã, ganha o Grupo, ganha o Movimento Escoteiro e, mais do que isso, ganha a comunidade e as pessoas que tanto necessitam do serviço dos Pioneiros. Afinal, somos voluntários e o voluntariado tem feito a diferença mundo afora, assim como o Escotismo. Valorizemos e divulguemos os bons trabalhos dos Pioneiros e não nos esqueçamos de SERVIR!
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